domingo, 16 de outubro de 2011

MANTER O PAPEL DE VÍTIMA

      A raiva, como forma de evitação de sentimento mais profundos, leva ao estabelecimento ou manutenção do papel de vítimas. A vítima não se responsabiliza por si, não se acredita capaz, e mantém-se dependente da ação do outro para sua paz ou felicidade. O vitimista credita ao outro a culpa por sua infelicidade e espera que ele dê o passo, tome a iniciativa; expressa desse modo uma atitude orgulhosa que distancia e afasta aqueles que mais ama, pela incapacidade de assumir sua corresponsbilidade nos atos geradores das mágoas e dos desentendimentos.
      A cura dá-se necessariamente pelo abandono do papel de vítima na vida, com o ser assumindo suas escolhas, interesses, desejos e vontades.
     À medida que vai tomando conhecimento de seu poder pessoal e de sua responsabilidade, o homem caminha para etapas mais aprofundadas da ação e serviços, em nome do amor, e passa a valorizar as relações afetivas que lhe foram ofertadas como rotas de realização e alegria genuína.  (Cura e Autocura)

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