sábado, 28 de abril de 2012

            AÇÃO DA PRECE:
            A prece é uma invocação. Através dela, entra-se em contato, por pensamento, com o ser ao qual se dirige.
            Ela pode ter por objetivo um pedido, um agradecimento ou uma glorificação.
            Pode-se orar por si mesmo ou por outro, pelos vivos ou pelos mortos.
           As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução de suas vontades; as que são dirigidas aos bons espíritos são reportadas a Deus.
           Quando se ora a outros seres que não a Deus, aqueles funcionam apenas como intermediário, intercessores, pois nada pode ser feito sem a vontade de Deus.
            Atendendo ao pedido que lhe é dirigido, Deus frequentemente visa a recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora. Eis porque a prece do homem de bem tem mais mérito aos olhos de Deus, e sempre mais eficácia, pois o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e a confiança que só o sentimento de verdadeira piedade pode dar. Do coração do egoísta, daquele que ora dos lábios pra fora, podem sair apenas palavras, mas não os impulsos de caridade que dão à prece todo seu poder. (Evang.S.E.)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O SUBLIME DA CARIDADE.

           Muitas pessoas lamentam por não poderem fazer todo o bem que gostariam por falta de recursos suficientes, e, se desejam a fortuna, dizem, é para fazer um bom uso dela.
           A intenção é louvável, sem dúvida, e talvez muito sincera para alguns. Mas é certo que para todos ela seja completamente desinteressada?
           O sublime da caridade, nesse caso, seria buscar em seu próprio trabalho, através do emprego de suas forças, de sua inteligência, de seus talentos, os recursos que faltam para realizar suas generosas intenções; nisso estaria o sacrifício mais agradável ao Senhor. Infelismente, a maioria sonha com meios mais fáceis de enriquecer-se repentinamente e sem trabalho, correndo atrás de quimeras, como as descobertas de tesouros, uma oportunidade favorável aleatória, o reembolso de herança inesperadas, etc. Que dizer daqueles que esperam encontrar, para ajudá-los nas buscas dessa natureza, auxiliares entre os Espíritos?
           Aqueles cuja intenção é limpa de qualquer idéia pessoal devem consolar-se de sua impossibilidade de fazer todo o bem que gostariam pelo pensamento de que o óbolo do pobre, que dá privando-se, pesa mais na balança de Deus que o ouro do rico, que dá sem se privar de nada.
          Além disso, não é só com o ouro que se pode enxugar as lágrimas. É preciso ficar inativo por não possuir o que dar? Aquele que quer sinceramente tornar-se útil a seus irmãos, encontra mil ocasiões para isso. Que as procure, e as encontrará.
         Na falta de dinheiro, cada um não tem seu esforço, seu tempo, seu repouso, dos quais pode dar uma parte?