quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A MORTE SEM MISTÉRIOS

               Por que a morte, sendo tão natural quanto o nascimento, fenômeno corriqueiro ao qual todos estamos sujeitos, sem exceção, ainda é considerada algo sinistro e tão misterioso?
               Por que ela é tão incompreendida e causa tanto sofrimento, sobretudo quando surpreende prematuramente nossos entes queridos?
               Muito da incompreensão e do temor da morte repousa no desconhecimento da natureza espiritual do homem e no desconhecimento do perispírito, este, o invólucro inseparável da alma, elemento semimaterial, fluídico, indestritível, que serve de intermediário entre o Espirito e o corpo físico.
               Denomina-se "morte" o esgotamento ou a cessação da atividade vital nos organismos. É o desprendimento do Espírito ou do princípio inteligente do corpo físico.
               Quando o corpo grosseiro não tem mais condições de sustentar o espírito, ele é descartado, à semelhança de uma roupa que se tira quando não se quer mais.
               O corpo é o instrumento do progresso espiritual. A decomposição dele é uma sábia lei da Natureza, sem a qual não haveria renovação e transformção.
               A vida na carne é uma constante preparação para a morte. Todos sabemos que ela pode acontecer a qualquer momento. Apesar disso, raramente valorizamos a existência e quase sempre desprezamos as oportunidades de crescimento. ( Reformador)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

FRATERNIDADE

          A Fraternidade é uma força que universaliza o amor.
         A terra ainda não a conhece em toda a sua profundidade. No entanto, o tempo, impulsionado pelas bênçãos de Deus, deverá glorificar essa intimidade entre os homens em futuro próximo.
         Nós trazemos as sementes da fraternidade pura, mas nem sempre elas nascerão no tempo apropriado.   A argila dos corações se encontra sem condições de fazê-la prosperar.  E a água que enriquece o solo dos sentimentos somente poderá vir dos próprios indivíduos. Essa é a lei.
         O preço do afeto é exorbitante, mas não se trata de moedas sonantes que circulam nas mãos humanas. É ouro do coração. O nosso empenho maior é o de granjear amizades. Que cada um de nós possa multiplicar amigos em todos os campos de lazer, eis o início da fraternidade universal, onde a cor não impede nem a raça enfraquece, onde os bens não esfriam os laços de entendimento, onde a sabedoria não cria divisas entre as criaturas, onde as posições não empanam os contatos das pessoas.
        Somos todos da mesma procedência e, certamente, estamos fazendo parte de um rebanho por laços que a vida ligou, em nosso próprio benefício.
       Não pode existir felicidade entre os homens, sem carinho, sem troca de amor de uns para com os outros, quando temos a certeza de que o semelhante é a nossa continuação. Quando a caridade começa a ser o dever diário e um prazer de cada instante. Quando o perdão for força das intenções para harmonizar os seres, quando o amor for apreciado como indispensável para o alimento do espírito.
       Não há hora de praticar a fraternidade. Toda hora é hora de ser feliz. (Do livro Viva a Luz)        

domingo, 6 de janeiro de 2013

O HOMEM DO FUTURO

              Nos nossos dias, a evolução prepara-se agora para produzir em massa na terra seu terceiro e último tipo humano.
              O homem do futuro, contrariando as previsões dos observadores do mundo denso, não será sofisticado tecnólogo, a manipular aparelhos fantásticos e a pilotar naves espaciais. O futuro será habitado pelo homem evangelizado. Esse é o novo ser que futuro produzirá.
              O homem do futuro far-se-á grande na terra, um gigante da inteligência e do coração, porém será pequeno de orgulho e humilde de espírito. Suas dores na carne serão amenizadas pela sua dilatada compreensão da vida, porém abraçará seus sofrimentos com boa vontade, encontrando na justa Lei de Deus o consolo, a orientação segura para seguir acertadamente seu caminho e a força necessária à superação de suas dificuldades.
              Será manso como os cordeiros, mas comandará a evolução planetária, orientando-a com sabedoria rumo a seus objetivos supremos. Estará farto de justiça, pois sua vida desenvolver-se-á nos moldes de impreterível honestidade. Deixará a prisão do ego e, fazendo calar os ecos da revolta, expandirá as potências divinas que em si dormitam. Terá limpo o coração, pois, silenciando os aviltantes interesses do ego, não conhecerá mais a maldade.
              Será ainda um pacificador que abominará a guerra e instalará a verdadeira paz na terra. Nutrido por genuíno amor pelo próximo, não terá inimigos na vida.
              Esse novo tipo humano será dotado de poderes extraordinários, muitos ainda inimagináveis por nós. Desenvolvendo a visão sintética e intuitiva, a famosa terceira visão que ainda nos falta e uma de suas principais características, ele solucionará de modo definitivo as intricadas questões filosóficas, religiosas e científicas que ainda nos acossam e impedem de alcançar a compreensão do Todo...
 (Senda Redentora de Gilson Freire)