segunda-feira, 8 de outubro de 2012

QUE OS INCRÉDULOS SE ESPANTEM,

       O poder de Deus manifesta-se tanto nas menores coisas quanto nas maiores, Ele não esconde a Luz, uma vez que a derrama em ondas por todas as partes. Cego, pois, os que não a vêem.
       Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, quando apraz, a eles, mantê-los fechados. Sua vez irá chegar, mas antes é preciso que sintam as angústias das trevas e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que fere seu orgulho.
       Não cabe ao incrédulo prescrever-lhe o que deve fazer e dizer-lhe: Se deseja convercer-me, deve portar-vos de tal ou qual forma, e antes em tal momento que naquele outro, porque esse momento me convém.
       Que os incrédulos não se espantem, pois, se Deus não se submetem às suas exigências.
       Deus escuta com bondade os que se dirigem a Ele com humildade, e não os que se julgam maiores que Ele.
       Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente, através de sinais evidentes? Sem dúvida poderia, mas então onde estaria seu mérito, e, aliás, para que serviria isso?
       Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é que seu espírito ainda não está maduro para compreendê-la, nem seu coração para senti-la.
       O ORGULHO É VENDA QUE OBSCURECE A VISTA. De que serve apresentar luz a um cego?

sábado, 6 de outubro de 2012

DOR E RAIVA

             A raiva é um sentimento comum na maioria dos animais, é a manifestação do instinto de defesa do caçador e de quem é caçado.
            Em alguns, ocorre a mudança de cor ou camuflagem, como nos répteis. Nós, os seres humanos, herdamos o sentimento de raiva dos nossos ancestrais irracionais. Mudamos de cor, quando num ataque de cólera, ficamos vermelhos, pálidos, etc...
            O fato é que em uma crise de raiva ficamos ensandecidos, capazes de magoar as pessoas que mais amamamos. Depois que a crise passa é que percebemos o estrago que ela provocou.
            Uma crise de raiva não chega a dez minutos, mas o que pode provocar, às vezes, dura uma vida inteira. As palavras são controláveis enquanto estão em nossa boca, mas uma vez expressadas, ela não terá retorno e aí nos damos conta de que machucamos pessoas de nossa convivência diária.
            Se isso acontecer, o primeiro passo é pedir desculpas, mas mesmo que a pessoa nos desculpe, isso não apaga o nosso ato de insanidade.
            Quando ocorre uma crise de raiva e vontade de agredir, mesmo que seja com palavras, se deve encher a boca com um gole de água e contar até dez. É suficiente para que a raiva passe, segundo Chico Xavier.
            As pessoas raivosas acabam por ficarem isoladas, porque ninguém gosta de ficar ao lado de alguém tão desequilibrado. Portanto, durante a crise, não decida nada, não tire satisfações, não queira resolver, não puna seus filhos, beba um gole de água e espere passar. O autocontrole é o grande aprendizado para o raivoso.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

HONRA TEUS PAIS!

              Honrar seu pai e sua mãe não é apenas respeitá-los, é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes o repouso na velhice; é cercá-los de solicitude, como fizeram por nós na infância.
              Sobretudo para com os pais sem recusos mostra-se a verdadeira piedade filial, dando à eles toda a assistência e conforto fazendo com que sintam-se acolhido e felizes, como fizeram para com os filhos quando pequenos.
             Cabe aos pais, velhos e fracos, serem os servidores dos filhos, jovens e fortes?
             A mãe regateou seu leite quando eles estavam no berço? Contou suas vigilias quando estavam doentes, seus passos para lhes proporcionar o que necessitavam? Não, não é apenas o estritamente necessário que os filhos devem a seus pais. São também, tanto quanto o possam, as pequenas doçuras do supérfluo, as prevenções, os cuidados delicados, que são apenas a renda daquilo que um dia receberam, o pagamento de uma dívida sagrada.
            Infeliz daquele que esquece o que deve aos que o sustentaram em sua fraqueza, que, com a vida material, deram-lhe também a vida moral, e que muitas vezes se impuseram duras privações para assegurar-lhes o bem-estar.
            Infeliz do ingrato, pois será punido pela ingratidão e o abandono. Será ferido nas suas mais caras afeições.
            É certo que alguns pais ignoram seus deveres, e não são, para seus filhos, o que deveriam ser, mas cabe a Deus puni-los, e não aos filhos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Boa tarde a todos!

          Hoje não estou bem para escrever, por isso, deixarei para amanhã o artigo que iria escrever hoje.
          Agradeço a compreensão de todos.
          Deixo, hoje, um abraço afetuoso.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PROCURA-SE UM AMIGO

          Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração.
          Precsia saber falar e saber calar, sobretudo, saber ouvir.
          Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da luz, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas.
          Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar ao próximo e respeitar a dor que todos os passantes levam.
          Deve guardar segredo sem se sacrificar.
          Não é preciso que seja de primeira mão, nem mesmo é imprescindível que seja de segunda mão; pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
          Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
          Deve ter um ideal e medo de perdê-lo; no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
          Tem que ter ressonâncias humanas; seu principal objetivo deve ser de ser amigo; deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
          Deve gostar de crianças, lastimar as que não puderam nascer e as que não puderam viver.
          Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos; que se comova quando chamado de amigo; que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e de recordações da infância.
          Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para se contar o que se viu de belo ou triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
         Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva, de caminhos molhados, de beira de estrada, do mato depois da chuva.
         Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
        Precisa-se de um amigo que creia em nós.
        Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive.   (Wilson Garcia)