quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CURA.

             A Cura não é somente o restabelecimento do desequilíbrio orgânico das pessoas. É também libertar almas que estão presas no cácere da carne, talves por medo de tornar a voltar para a região de onde vieram.
            O corpo é uma roupa da alma, que em muitos casos, já aparece rota e com vários remendos.
            Na verdadeira acepção da palavra, ninguém cura ninguém. Nós podemos servir de alerta para que os enfermos se curam a si mesmos. No entanto, essa realidade só poderá ficar em evidência num futuro muito distante. Por enquanto é bom que a ilusão se manifeste, para que os enfermos, pela força da própria dor, conheçam a si mesmos e façam uso do que têm em seus corações, depositado por Deus, que é o Pai de todos, gerador do amor universal.
            Quem espera a cura por fora, ainda desconhece os remédios existentes por dentro.
            A verdadeira cura, o restabelecimento completo da alma e do corpo, vem da fonte inesgotável do espírito, que não foi feito enfermo, mas com perfeita saúde. Se quisermos ser, e a bem dizer, vamos ser, um terapêuta volante em nome da caridade, ao curarmos os corpos, não podemos esquecer das almas; de propiciarmos a elas, meios de auto conhecimento, por ser estes meios um caminho ou uma semente de luz que cresce na temperatura ao amor, concedido pelo coração.
            Mas antes de pretendermos curar os outros, devemos  começar a curar a nós mesmos, com esforço próprio, na feição de disciplina e educação de costumes antigos, que o progresso não aceita mais.
            Na verdade, é uma maravilha ter conosco o dom de curar, todavia é bom que não ignoremos o objetivo maior dos prodígios, eles vêm abrir os caminhos do coração.
           Se o doente não encontrar o Cristo interno, de quem depende toda a felicidade e a cura, haverá simplesmente uma cura externa. ( Viva a Luz)

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