sexta-feira, 8 de julho de 2011

PROVAS E EXPIAÇÕES

     Alguns pensam que, como se está nesta terra para expiar, é preciso que as provas sigam seu curso. Há os que querem acreditar que não apenas nada é preciso fazer para atenuá-las, como ainda é preciso, ao contrário, contruibuir para torná-las mais proveitosas, tornando-as mais vivas.
    É um grande erro. Sim, nossas provas devem seguir o curso que Deus lhes traçou, mas conhecemos esse curso? Sabemos até que ponto elas devem ir?
    Como sabemos se a providência não nos escolheu, não como um instrumento de suplício para agrava os sofrimentos do culpado, mas como bálsamo de consolação que deve cicatrizar as chagas que sua justiça tinha aberto?
     Diga ao contrário:
    Vejamos que meios nosso Pai misericordioso pôs em meu poder para amenizar o sofrimento de meu irmão. Vejamos se minhas consolações morais, meu apoio material, meus conselhos não poderão ajudá-lo a superar essa prova com mais força, paciência e resignação.
     Se Deus pôs em minhas mão o meio de fazer cessar esse sofrimento. Se Ele não me incumbiu, também como prova, e como expiação, deter o mal e substitui-lo pela paz.
    Portanto, ajudemo-nos sempre em nossas respectivas provas, e nunca nos consideremos como instrumento de tortura. Esse pensamento deve revoltar todo homem de coração.

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