sexta-feira, 29 de junho de 2012

OS ORFÃOS.

     Meus amigos, amai os órfãos. Se soubesseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância!
     Deus permite que haja órfãos para empenhar-nos a servir-lhes de pai. Que divina caridade há em ajudar uma pobre criaturinha abandonada, em impedi-la de passar fome e frio, em dirigir sua alma para que não se extravie no vício!
     Quem estende a mão à criança abandonada agrada à Deus, pois compreende e pratica sua lei. Assim, todo sofredor é nosso irmão e tem o direito a nossa caridade.
     Não a caridade que fere o coração, não aquela esmola que queima a mão em que cai.
     Dai delicadamente, acrescentai ao benefício o mais precioso de todos: uma palavra boa, um carinho, um sorriso amigo. Evitai aquele tom de proteção que fere de novo o coração que já sangra, e pensai que, fazendo o bem, trabalhais para para vós e para os vossos. (Um espírito amigo)

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