O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, pois é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado.
Em seu ponto de partida, o homem só tem INSTINTOS; mais avançado e corrompido, só tem SENSAÇÕES; instruído e purificado, tem SENTIMENTOS; e o AMOR é o requinte do sentimento.
Não o amor no sentido vulgar da palavra, mas este sol interior que condensa e reúne em sua ardente fornalha todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e anula as misérias sociais. Feliz aquele que, ultrapassando sua humanidade, ama com imenso amor a seus irmãos de sofrimentos! Feliz daquele que ama, pois não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo. Seus pés são leves, e vive como transportado, fora de si mesmo.
Para avançar no crescimento, é preciso vencer os instintos em prol dos sentimentos, isto é, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; carregam consigo o progresso, como a semente encerra o carvalho.
O AMOR É A ESSÊNCIA DIVINA, embora muitas vezes oprimido pelo egoísmo, é a fonte de santas e doces virtudes que constroem afetos sinceros e duráveis que nos ajudam a transpor a estrada escarpada e árida da existência humana.
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