O processo educacional promove, por meio de conhecimento e vivências, o encontro com a verdade que liberta, particularizada na experiência pessoal de cada um, sintonizado com a verdade universal que é o amor.
O homem, por herança divina, já possui "os órgãos da alma", é um ser completo, embrionário, que a educação faz desenvolver, como o casulo liberta da lagarta a borboleta adormecida.
Os trabalhos terapêuticos devem ser nesse sentido, portanto, aliviando sempre, mas esclarecendo e educando para que o alívio dos sintomas físicos, emocionais e mentais não se converta em paliativo inútil e apenas temporário, mantendo a doença original.
A educação é a arte de formar os homens; isto é, a arte de fazer eclodir neles os germes da virtude e abafar os do vício; de desenvolver sua inteligência e de lhes dar instrução própria à sua necessidades; enfim, de formar o corpo e de lhe dar força e saúde. Numa palavra, a meta da educação consiste no desenvolvimento simultâneo das faculdades morais, físicas e intelectuais. Eis o que todos repetem, mas o que não se pratica.
A conversão da alma dá-se de forma gradual, paulatina, sem violência, respeitando-se os estágios de saúde de cada um, qual as árvores semelhantes de um mesmo jardim, que apesar de trazerem em si o mesmo material genético, florescem e frutificam ao seu tempo e à sua maneira, alimentando-se do solo generoso do amor divino, de onde brota a seiva nutriente que desperta a vida interior.
Para que esse processo de educação para a saúde seja efetivo nos trabalhos terapêuticos variados a que nos vinculamos, é necessário compreender o papel do médico ou do terapeuta como curador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário