A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, ambas muito ativas, embora os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade.
A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, pois carregam o fardo de provas que a revolta insensata deixa cair por terra.
O covarde não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes.
Jesus foi a encarnação dessas virtudes desprezadas pela Antiguidade materialista. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção. Veio fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal.
Assim, cada época é marcada pelo cunho da virtude ou do vício, que deve salvá-la ou perdê-la. A VIRTUDE DE NOSSA GERAÇÃO É A ATIVIDADE INTELECTUAL; SEU VÍCIO É A INDIFERENÇA MORAL.
A atividade, por sua vez, é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim, menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época inteira.
INFELIZ DO ESPÍRITO PREGUIÇOSO, daquele que fecha seu entendimento!
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