Tudo no mundo tem seu valor, no lugar em que foi designado a servir.
O ouro, nos bastidores da economia das nações é um portador da paz, como podemos notar pelo fenômeno de uma nação bem organizada.
Essa preciosidade é que estimula nos seres humanos a vontade de trabalhar, de adquirir mais conforto, de reunir mais terras, gado, casas, etc... E para bem dizer, eles esquecem de educar esses desejos e se deixam envolver pelas maléficas idéias de tudo possuir, mesmo que seja em detrimento dos outros.
Deus abençoou o ouro como uma força poderosa para a paz dos homens e da terra, porém, a ignorância faz dele todos os meios de principiar guerras.
Se raciocinarmos bem, veremos que o indivíduo vale mais do que todo o ouro do mundo. Só os dons que temos, não falando de outras coisas que desconhecemos, correspondem ao maior tesouro do mundo e da vida, porque têm o poder de tranquilizar corações, de ajudar na aquisição da felicidade, de tornar os olhos com maior poder de ver as coisas, de aguçar os ouvidos, de valorizar a fala, de maneira a que ela possa estabelecer a paz onde quer que seja, de expandir a inteligência a alturas inacreditáveis, de viver alegre com a alegria de Deus.
Quanto ao dinheiro bem comedido é uma forma de Deus nos mostrar, por nós mesmos, que vale a pena a educação que se fez nutrir pela disciplina, pois o que não devemos é nos fanatizar pelo ouro, para que o mesmo não domine os nossos sentimentos.
O ouro em si não é bom nem ruim, ele é o que no reino a que pertence. A inteligência do homem é que o transforma em carrasco ou em santo, dependendo das intenções e do modo pelo qual ele emprega sua força.
TEMOS O OURO INTERNO, DE MUITO VALOR. O OURO DA CAPACIDADE DE SERVIR, DE AJUDAR, DE AMAR E DE PERDOAR. (Viva a Luz)
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