Hoje peço desculpas àqueles que se dão o trabalho de ler meu blog, para fazer um parágrado em minhas mensagens para este desabafo.
Domingo, dia nublado e frio, chego do almoço pensando em deitar sob o edredon com um bom livro, ler um pouco e dar uma boa cochilada também, recuperando-me dos dias da semana em que tive de acordar seis e meia da manhã porque os pedreiros chegam cedo aqui. Qual não foi minha decepção ao chegar e ver um vizinho fazendo churrasco, com aquele cheiro carcterístico, músicas de péssimo gosto e gente falando alto o suficiente para toda a vizinhança ouvir. (não sei porque, o cara tem uma boa área de lazer na casa e os convidados vêm para o meio da rua conversar alto e gritar feito loucos).
Bem, fecho as janelas daquele lado e me preparo para cumprir meu ritual imaginado, quando o vizinho do outro lado liga um aparelho do tempo de minha avó, chamado caraukê (sei lá se é assim que se escreve) e começam a cantar "O Veleiro" de Jessé. (Só mesmo o próprio Jessé para cantar tal música devido os tons agudos e graves). Pois é, mas os vizinhos não estavam nem aí para os agudos e os graves. Um verdadeiro horror!
Fecho todos as outras possíveis entradas de sons do outro lado também e aí sim, vou me deitar e tentar ler meu livro.
Quem disse que o som não ia entrar pelas pequenas frestas? Pura imaginação minha.
Não suportando mais os gritos histéricos, rizadas altas e até alguns palavrões, resolvo vir aqui desabafar minha indignação de domingo. SALVE A SEGUNDA-FEIRA!
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