Deus não dá uma prova acima das forças daquele que a pede; Ele só permite provas que possam ser cumpridas.
As duras provas quase sempre são o indício de um final de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando essas provas são aceitas como uma preparação para o seu melhoramento.
Em lugar de lamentar-nos, devemos agradecer a Deus, que nos oferece a oportunidade de vencer, para nos dar o prêmio da vitória.
De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Há quem suporte com coragem a miséria e as privações materiais, mas que sucumbe sob o peso dos pesares domésticos, magoado pela ingratidão dos seus. Porém, nessas circunstâncias, o que melhor pode reanimar a coragem moral senão o conhecimento das causas do mal, e a certeza de que, se há longos dilaceramentos, não há desesperos eternos. Afinal, Deus não quer que sua criatura sofra para sempre.
Há algo mais consolador e encorajador que o pensamento de que depende apenas de si mesmo e de seus próprios esforços abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? ( Santo Agostinho)
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