A raiva é um sentimento comum na maioria dos animais, é a manifestação do instinto de defesa do caçador e de quem é caçado.
Em alguns, ocorre a mudança de cor ou camuflagem, como nos répteis. Nós, os seres humanos, herdamos o sentimento de raiva dos nossos ancestrais irracionais. Mudamos de cor, quando num ataque de cólera, ficamos vermelhos, pálidos, etc...
O fato é que em uma crise de raiva ficamos ensandecidos, capazes de magoar as pessoas que mais amamamos. Depois que a crise passa é que percebemos o estrago que ela provocou.
Uma crise de raiva não chega a dez minutos, mas o que pode provocar, às vezes, dura uma vida inteira. As palavras são controláveis enquanto estão em nossa boca, mas uma vez expressadas, ela não terá retorno e aí nos damos conta de que machucamos pessoas de nossa convivência diária.
Se isso acontecer, o primeiro passo é pedir desculpas, mas mesmo que a pessoa nos desculpe, isso não apaga o nosso ato de insanidade.
Quando ocorre uma crise de raiva e vontade de agredir, mesmo que seja com palavras, se deve encher a boca com um gole de água e contar até dez. É suficiente para que a raiva passe, segundo Chico Xavier.
As pessoas raivosas acabam por ficarem isoladas, porque ninguém gosta de ficar ao lado de alguém tão desequilibrado. Portanto, durante a crise, não decida nada, não tire satisfações, não queira resolver, não puna seus filhos, beba um gole de água e espere passar. O autocontrole é o grande aprendizado para o raivoso.
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